segunda-feira, 22 de setembro de 2014

VESTIBULAR UFSC

As inscrições  poderão ser feitas no período de 16 de setembro a 15 de outubro, exclusivamente pela internet, no endereço www.vestibular2015.ufsc.br.

As provas do Vestibular UFSC/2015 serão realizadas nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2014, com início, impreterivelmente, às 14h e duração de quatro horas, em 23 cidades do Estado de Santa Catarina: Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Brusque, Caçador, Balneário Camboriú, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Rio do Sul, São Miguel do Oeste e Tubarão.



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

ESCRITOR HB


A Guerra Dos Travesseiros
Mil homens em camas,
Marchando fardados
As fardas, pijamas
De travesseiros, armados

Levantou-se nação contra nação
A guerra lançou seus rumores
O povo e os soldados em lençóis de berrantes cores
Gritando infâmias com travesseiros nas mãos

Nos jornais, na televisão
As mais horríveis cenas:
Campos imensos, com o chão,
Coberto de penas

À guerra, todos são convocados
E tudo que pensa, vira soldado
Até mulheres e crianças
Entram nessa sanguinária dança

Todos querem vencer
E a batalha se fia
Começa ao amanhecer
Termina ao fim do dia

Aliados e inimigos, ao fim da peleja
Juntos no bar, irão beber cerveja
Enquanto os soldados infantes
Bebem refrigerantes

Mas naquela noite
Uma nuvem negra pairou no céu
Todos no bar estão em silencio
E lá fora, um jornaleiro grita:
EXTRA! EXTRA!
INVENTARAM A MORTE!!!



O Castelo de Vidro
Sete dragões já matou
Sua espada já bebeu o sangue de mil homens
À luz de todas as luas já dormiu
Mas amou apenas uma mulher
Pobre cavaleiro das ilusões
Que tem a lanterna do destino
O Pégaso Dos Sonhos
E o coração acorrentado
Foi naquela montanha
Que viu sua amada partir
E foi lá
Que construiu o seu castelo
De que servem muralhas de vidro?
Se todos verão seu pranto!
De que servem as asas da liberdade?
Se tens medo de voar!
De que adianta ser rei?
Num castelo de fantasmas!
De que vale um coração de ouro?
Se o ouro não tem vida!
Triste mendigo
Esmolando piedade
Mas piedade aos seus olhos
É a morte
Não se esqueça
Quem ama é eterno
Tu, que amaste em segredo
Irá chorar por todo o sempre
No castelo de vidro
Ao lado de um fantasma
Que nunca mais poderá tocar
Maldito seja você e sua covardia
Por matar dois anjos
Pobre cavaleiro
Mal sabia:
ELA O AMAVA!!!


Ódio
ODEIO conversa de parente
ODEIO quando se fazem de doente
ODEIO patricinha falando o que sente
ODEIO pobre palitando o dente
ODEIO rico se achando diferente
ODEIO olhar indiferente
ODEIO olhar carente
ODEIO cabelo enroscado no pente
ODEIO quando alguém mente
ODEIO Coca Cola quente
ODEIO qualquer porcaria que termine com caliente
ODEIO indigente
ODEIO foto de modelo sorridente
ODEIO qualquer coisa que se invente
E acima de tudo...
...ODEIO gente!



O Mendigo e O Resumo
Oh! Pobre ser mendicante
Não sei o que te deixas pensante
Bebeu um trago embriagante
Tornou-se um homem contrastante

Oh! Pobre indigente
Não sei o que sentes
Bebeu um trago inocente
Tornou-se um homem diferente

Oh! Pobre pedinte
Não sei o que te labirintes
Bebeu um trago possuínte
Tornou-se um homem neologinte

Oh! pobre monte
Não sei o que te desmonte
Bebeu um trago na fonte
Tornou-se um homem que afronte

Oh! Pobre transeunte
Não sei o que te pergunte
Bebeu um trago defunte
Tornou-se um homem que ajunte

Resumindo:
O mendigo bebeu até morrer!


Pluma
O pombo e a triste cena
Doma o ar céu acima
Vai-se de uma asa, sua pena
Ao letal toque da ave de rapina

Voe, pluma, sob azul colo
Vença a morte e o tempo
Voando livre ao vento
Ri do pombo morto ao solo

Livre da tirania alada
Dança a bailarina no ar
Gargalha alto e calada
Queima branca chama no ar

Flutua no vazio
Que a noite velou
Deita, enfim, na vil...
...terra à que sua ave, tomou


Sina
A alegre música dos mortos dançantes
Não se ouve mais
Nuvens de chuva rugem distantes
Seus ventos, arautos, choram uivantes

A água levará
E a nós
Que demos às mãos
A culpa do algoz
Só restam remorsos vãos
E uma fúnebre paz

E agora?
Ainda nesta noite choverá
A chuva vai limpar o chão conspurcado
Os mortos não sepultados
O sangue derramado
A morte vai escorrer para o rio
O rio a abandonará ao mar

E agora?
Poderemos, algum dia, voltar a amar?
Se em nosso coração pulsa um sangue frio
Já que o sangue em meus olhos a chuva não lavará?

E agora?
Em breve o sono virá
Na pobre casa de alguém dessa gente
Meu corpo pousará
Minha alma, em busca do sonho indulgente
Nada encontrará
Todas as noites serei julgado
Todas as noites serei condenado
Jamais serei declarado inocente
Será?

Gostaria ao menos de ver o pôr do sol outra vez
Mas já está escuro
O belos dias sob o céu azul
Só encontrarei em minhas recordações
Pois amanhã, o sol que nascer
Será negro
Escurecerá minha alma

Sob meu novo olhar assassino
Sua lúgubre luz tingirá tudo de sangue
E mesmo que minhas mãos sejam boas
E minha espada faça justiça
Jamais trarei felicidade
Pois o fio da lâmina não consegue dar carinho
Apenas corta...
Corta...
CORTA!!!


DNA
O pulso da selva bate no peito
Mosquitos insones zunem em seus ouvidos
O animal homem na selva perdido
O sangue é a prova para ser aceito

Sangue...

Sangue...

Sanguessugas fazem suas vísceras gemerem
Suas fezes provam a força de um intestino
Diarréias malditas aos vermes comerem
Suas entranhas o fazem chorar como menino

Chorar...

Chorar...

Chorar não salva a carne indefesa
Chorar faz a alma despertar
Chorar vai te fazer uma presa
E da fera, a fome saciar

Pulso...

Pulso...

Seu corpo está doente
Sua cabeça vai ferver
Os insetos tomam sua mente
O pulso bate e te faz viver

Viver...

Viver...

Viver para morrer?
Nascer e ver sua carne de vermes tomada?
Viver nos prova o que é o ser:
Somos escravos de uma genética escada

Ser...

Ser...

Genético barro animado
Na selva, a carne putrefata
O grande poder do civilizado
Não é nada ante a ignorância da mata

Barro:

Do barro...
...ao barro



WANDER BLAESING
PROFESSOR DE HISTÓRIA






GEEKIE GAMES

Projeto que disponibiliza de forma gratuita as mais avançadas tecnologias de aprendizado adaptativo para todos aqueles que querem se preparar para o Enem

 Ao entrar na plataforma, o aluno faz um teste diagnóstico para que identifique quais são suas dificuldades e níveis de proficiência em diferentes assuntos.
 Com o relatório em mãos, o aluno tem acesso a um plano de estudos personalizado baseado nas suas dificuldades e pode estudar em aulas disponíveis na própria plataforma. Ao concluir suas atividades, o aluno faz um novo diagnóstico que testará, além dos assuntos já abordados e outros diferentes, cobrindo todas as áreas de ensino do Enem e auxiliando o aluno na sua rotina de estudos.

INSCRIÇÕES ABERTAS

“O Estatuto da Juventude – esse ilustre ainda desconhecido” 

Tema do Seminário Municipal da Juventude que o CMJ realizará no dia 25 deste mês, das 18 às 22 horas, no auditório da Faculdade Anhanguera. Com vagas limitadas, o evento é gratuito e está com inscrições abertas até o próximo dia 22.

De acordo com o presidente do CMJ (Conselho Municipal da Juventude), Douglas Rafael Venturi, o objetivo do seminário é apresentar aos jovens o teor do Estatuto da Juventude para que conheçam seus direitos garantidos neste documento instituido pela Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013. Para isso, o evento terá uma mesa-redonda com a participação do promotor de justiça Rafael Meira Luz, da 7ª Promotoria de Justiça de Jaraguá do Sul, que falará sobre o Estatuto. Também contribuirão com o debate o pastor Rudi Sano e o padre Jairson Hellman, representando as igrejas evangélicas e a Católica, respectivamente, que falarão acerca do papel do jovem na sociedade. 



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

VIII FEIRA REGIONAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA & VII MOSTRA REGIONAL DE ARTES


        

DIA 11/09/2014 A ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR HELEODORO BORGES SEDIOU A VIII FEIRA REGIONAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA E VII MOSTRA REGIONAL DE ARTES.
REUNINDO TRABALHOS CIENTÍFICOS E ARTÍSTICOS ELABORADOS POR ALUNOS E PROFESSORES DAS ESCOLAS PÚBLICAS DA 24ª GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO.

  
OS PROJETOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR JOÃO ROMÁRIO MOREIRA FICARAM EM 1º LUGAR NOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO
  DNA de Flores e Frutos
Professora Ana Paula (CIE)
Tássia e Jaqueline
Suplentes: Gabriel e Patrick
8º01
 

 
Iogurte de Chá
Professora Jussara (FIS)
Jennifer e William
Suplentes: Arthur, Ricardo e Micael
3º02

VAGA GARANTIDA NA FEIRA ESTADUAL!

PARABÉNS GALERA!

  A EQUIPE HB AGRADECE O EMPENHO E A PARTICIÇÃO DE TODOS!



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

DESFILE 7 DE SETEMBRO



No dia 7 de setembro de 1822, foi proclamada em São Paulo, às margens do Rio Ipiranga oficialmente a Independência do Brasil

Enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

SAIBA+ 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

VESTIBULAR UFPR








ALUNOS DO TERCEIRÃO HB CONHECERAM OS CURSOS OFERECIDOS PELA INSTITUIÇÃO E PARTICIPARAM DE PALESTRAS NA FEIRA DE PROFISSÕES UFPR 2014
 

 






INSCRIÇÕES ABERTAS




ENTRE EM CONTATO COM A PROFESSORA DIOCENIRA E INSCREVA-SE. 

MOSTRE O SEU TALENTO PARA A ESCOLA INTEIRA!






ESCRITOR HB

Quando mergulha-se na palpável escuridão, pouco a pouco sua vista se disciplina e se apura. Há mais luzeiros em meio às trevas do que se pode imaginar.


*
Siga sua jornada, sendo esta contra ou à favor do Sol.
Seja, a partir das suas robustas intuições, sua própria existência.
Assuma, por mais vergonhosas, torpes e momentâneas que sejam, suas verdades. 
Convicte-se delas!
A estas, deves complacência, fidelidade e respeito.
Respeite a ti mesmo, como um veleiro o faz com o mar, riscando-lhe as crinas quando o vento lhe aprouver tal façanha.
Pare, inspire seu espírito. Reflita em sua essência. E siga, corajosamente, à guerra que optou apropriar-se por sua.
Fracasse convicto de sua honra.
Glorifique-se singelamente à sua modéstia.
Ame, na intensidade, profundidade e entrega de uma criança.
Não corrompas a ti mesmo com meras e momentâneas feridas emocionais. Elas não são dignas de você! 
Se te esmoreces, entregastes o que há de mais precioso não ao que amaste, mas ao sofrimento.



O problema dos devoradores de livros é quando eles continuam sendo medíocres reprodutores daquilo que leem, não permitindo-se um afastamento, uma leitura feita de fora pra dentro. Regurgitam sem digerir. Engolem sem mastigar. Contam livros e não suas histórias. Não pensam.
  

*
Sejas tu o espaço e o tempo que és. No presente, no passado, no futuro, e no seu fim. Mas não se iluda pensando que enquanto és, serás no estar tão somente. Ser vai muito além do que o cosmos nos permite compreender.


*
Qualquer ideologia econômico-política pode ser considerada de sucesso, se o humano fosse suficientemente bom e de bem.


*
Relacionamento é igual tênis de cadarço. Enquanto se está nele, sempre tem que amarrar o laço de novo.


*
Quanto mais perto da morte, tanto mais perto da vida se está. A humanidade precisa constantemente ser relembrada dela para que viva mais intensamente, ame mais profundamente, seja mais plenamente. E que as mortes sejam sempre assim, vivificadoras dos que ainda vivem.
  
*

De sentimentos intensos e expressão discreta,
mal todos ao seu redor são capazes de imaginar
a imensidão de um coração apertado,
a maturidade em um doce menino.

Mas será digno de credibilidade e confiança,
a peripécia de sentimentos tão puros e diretos?
Sem se proibir, além de te-los vivos,
não se impede de traduzi-los aos demais.

Será que, tão jovem, já sabe da vida?
Já sabe do amor? Já sabe da dor?
Já sabe que ele existe, e está a seu dispor.
E sabe do que dói.

E da dor extraiu couraças,
fez-se mais forte, fez-se menino-homem.
das ausências, extraiu perdão.
sabe que humano é mau, seja ele como for.

E mesmo sabendo, decide soar seu amor,
e ressoar os sinos dos cumes e montes,
e cortar-se de si, e cortá-la de si,
sem nem saber se também é amado.

E quando o tempo é apressado igual menino,
deixa para o futuro um presente que não volta.
E quando o tempo é largado igual velha,
deixa para o passado o que deveria ter vivido.
E tudo vira um pretérito mais que imperfeito.

*

Karin Stahlke
Psicóloga
CRP12/10200
Professora de Sociologia/ Filosofia/ Psicologia